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Mãe, amiga, mulher.... sou aquela que busca as respostas para muitas perguntas, aquela que tenta viver um dia após o outro como se fosse o último, aquela que ainda acredita num amor de verdade...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quando tudo começou!!!

Nasci na cidade de Paranaíta - MT, em 15/12/1981! Meu pai, Rubens, era professor do primário, e minha mãe, Alzira (vulgo Nega), uma dona de casa exemplar. Morávamos num sítio afastado da cidade há uns 25km, onde meu pai lecionava. Quando eu estava com 1 ano e 5 meses, meus pais tiveram outra filha, Juliana. Nos criaram da melhor maneira possível... Passados alguns anos, eu já estava com 5 anos e meus pais tiveram outro bebê, outra menina, Fabiane, era uma criança linda, me apeguei demais à ela...
Fiz 6 anos, e passado um tempinho, meu avô que morava na cidade, estava com problemas de saúde, e resolveu ir para São Paulo, a fim de se curar de um derrame. Nisso, fui passar os meses conseguintes com minha avó, pois eles já estavam em idade avançada e meu pai era seu único filho. Fiquei mais ou menos uns três meses com minha avó, até a vinda do meu avô.
Aconteceu que, menos de um ano depois, eu já estava com 7 anos, já havia entrado na escola, e meu pai era meu primeiro professor. Sentia uma força enorme dentro de mim para não decepcioná-lo, pois como era filha do professor, eu queria impressionar... Pois bem, em junho de 1989, meu avô teve outro derrame, e veio a falecer. Eu me lembro que todos a minha volta estavam tristes, mas eu não conseguia entender direito o porque disso tudo.
Passados o velório, o enterro, me lembro que nós ficamos ainda alguns dias nas casa de minha avó. Quando chegou o dia de irmos embora, retornar ao sítio onde morávamos, me recordo de ver o meu pai chegar em mim e me dizer que a partir daquele momento eu iria morar de vez com minha avó. Senti uma angústia dentro de mim, não consigo explicar o que, mas comecei a chorar, pois não queria ficar longe dos meus pais, nem das minhas irmãs. Mas foi o que aconteceu....
Os primeiros dias, até meses, foram sacrificosos para mim, mas depois eu me acostumei com aquela situação. Era meu destino cuidar de minha avó, e ver meus pais somente algumas vezes no ano, inclusive nas férias da escola. Quão feliz eu ficava quando eu e minha avó pegávamos o ônibus e íamos para o sítio.
Em 1993, meu pai recebeu uma proposta para ir trabalhar numa escola da cidade. Conversou com minha mãe e resolveram se mudar. À essa altura, já tínhamos uma casa na cidade e mais um terreno, que meu pai havia comprado.

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